Pesquisa etnográfica no interior da Bahia entre 2013 e 2014.
Junto com o coordenador do projeto Why We Post, o antropólogo inglês Daniel Miller, da UCL.
Atualmente sou pesquisador do Centro de Pesquisas em Consumo e Sociedade - Cecons/UFRJ, colunista da Folha de SP e consultor.
Bio
Entre 2012 e 2017 estudei por que o brasileiro popular pagou para fazer a própria inclusão digital. Esse é o tema do meu doutorado (em port / em inglês). Fiz a pesquisa de campo morando 18 meses em uma vila trabalhadora no interior da Bahia.
Durante a pesquisa na Bahia frequentei igrejas evangélicas e conheci a literatura sobre esse tema produzida por antropólogos e sociólogos. A partir da experiência e das leituras escrevi Povo de Deus.
Minha pesquisa no mestrado foi sobre aprendizado no YouTube. Estudei o uso do vídeo como meio para ensinar e aprender rotinas de maquiagem - aqui a dissertação em inglês. Por conta disso, falo ocasionalmente sobre como a internet se torna uma ferramenta de aprendizado.
Durante 14 anos, entre 1997 e 2010, trabalhei na indústria da internet ajudando a desenvolver e a gerir projetos de mídias sociais. Fui comunicador digital da campanha presidencial da ex-senadora Marina Silva em 2010 e gerente de produtos de mídias sociais na StarMedia e na AOL nos Estados Unidos. Escrevi o primeiro livro em português sobre mídia social, o Conectado (Zahar 2007), e co-organizei um volume chamado Para Entender a Internet.
Antes disso, me graduei como historiador pela USP em 1994, e nessa época trabalhei em pesquisas usando a metodologia da história oral.
A mistura da história oral e da internet fez nascer o projeto Viva SP (2003-2006), e o resultado dele está no livro Uma rua chamada Borboletas Psicodélicas (PerSe 2020), uma "biografia viva" da cidade que organizei.
Como estudante de graduação, fui assistente do estudo que deu origem ao livro Canto de Morte Kaiowaá, do professor José Carlos Sebe Bom Meihy, e Life and Death of Carolina Maria de Jesus, também de Bom Meihy em colaboração com o brasilianista Robert Levine.